Investigação
Rita C. C. Duarte, M.GabrielaT.C. Ribeiro, Adélio A.S C. Machado, Métrica para avaliar a diferença de segurança entre micro e macroescala, II Encontro em Ensino e Divulgação das Ciências, Porto, Julho, 2016.
2016-07-08
Autores:
Rita C. C. Duarte
M. Gabriela T. C. Ribeiro
Adélio A. S. C. Machado *
Instituições:
LAQV/REQUIMTE, Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
*Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Resumo:
A utilização da microescala em experiências educacionais é importante devido à sua contribuição para a minimização dos riscos e prevenção de resíduos.[1] No entanto, a avaliação de verdura de experiências realizadas a diferentes escalas com métricas da QV (EV e métricas de massa), apresenta resultados contraditórios, [1-4] o que mereceu investigação. Neste âmbito, foi idealizada uma nova métrica, o Índice de Risco de Escala (SRI) [5], com vista a aferir as vantagens do uso da microescala.
O SRI tem em atenção as massas (mi, gramas), os perigos (sHi, sEi e sPi) dos reagentes envolvidos e o tempo de exposição (t, horas)
SRI = t (∑ (sHi + sEi + sPi) mi)
Foi testado em três sínteses [2,5,6], com valores sempre menores a microescala (Tabela 1), permitindo distinguir o nível de segurança estre as escalas.
As métricas de massa são normalizadas para o produto e, devido a maiores perdas relativas de massa, apresentam valores piores para a microescala. A EV não considera massas nem rendimentos, logo não capta o efeito da escala. O SRI permite distinguir os impactos para a segurança entre a micro e a macroescala, pois considera quantidades, perigos e exposição às substâncias. Serão discutidas as diferenças de fundamento básico entre as métricas que explicam os seus diferentes comportamentos.
Agradecimentos: M.G.T.C.R. e R.C.C.D. agradecem o apoio financeiro dos fundos nacionais da FCT e FEDER através do Programa PT2020 (projeto 007265-UID/QUI/50006/2013).
REFERÊNCIAS
[1] Ribeiro, M.G.T.C.; Machado, A.A.S.C. J. Chem. Educ. 2011, 88, 947-953.
[2] Ribeiro, M.G.T.C.; Costa, D.A.; Machado, A.A.S.C. Quím. Nova 2010, 33, 759-764.
[3] Ribeiro, M.G.T.C.; Costa, D.A.; Machado, A.A.S.C. Green Chem. Lett. Rev. 2010, 3, 149-159.
[4] Ribeiro, M.G.T.C.; Yunes, S.F.; Machado, A.A.S.C. J. Chem. Educ., 2014, 91, 1901-1908.
[5] Duarte, R.C.C. Síntese verde no ensino da Química. Tese de doutoramento, 2016, FCUP.
[6] Costa, D.A. Métricas de avaliação da Química Verde – Aplicação no Ensino Secundário. Tese de doutoramento, 2011, FCUP.
Apresentação.pdf