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T. C .M.Pires, J.R.M.Pinto, M.Gabriela.T.C. Ribeiro, A.A.S C. Machado, Introdução da Química Verde, como Suporte da Sustentabilidade, no Ensino Secundário, XXIV Encontro Nacional da SPQ,Coimbra, Julho, 2015, livro de resumos, 81.
2015-07-03
Autores:
Tânia C. M. Pires
J. Ricardo M. Pinto
M. Gabriela T. C. Ribeiro
Adélio A. S. C. Machado *
Instituições:
LAQV/REQUIMTE, Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
*Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Resumo:
INTRODUÇÃO DA QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO
Tânia C. M. Pires1,2, J. R. M. Pinto1,2, M. G. T. C. Ribeiro1,2, A. A. S. C. Machado2
1LAQV/REQUIMTE
2Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. taniac.mpires@gmail.com
Nesta comunicação apresenta-se uma experiência para introduzir a Química Verde (QV) no ensino da química em escolas do ensino secundário, desenvolvida em um projeto [1] apoiado pelo programa "Escolher ciência" (Ciência Viva), implementado entre Abril de 2013 e Junho de 2014, em escolas da zona do Porto (Fig. 1).
Primeiramente, apresentou-se uma introdução à QV, onde se abordaram os objectivos e os 12 princípios da QV, numa aula teórica de 45 minutos (realizaram-se 41 sessões). Em seguida, os estudantes realizaram atividades laboratoriais apoiados por elementos da equipa, nos tempos de aula destinadas a aulas práticas (280 sessões), com a presença e colaboração do professor responsável pela disciplina. Foram realizadas duas destilações e quatro sínteses, previstas nos programas,[2] com alterações nos protocolos experimentais de modo a aumentar a sua verdura química. Todas as atividades foram realizadas a microescala. Os estudantes avaliaram a verdura química de cada experiência com a métrica holística Estrela Verde [3] e, para as sínteses, calcularam algumas métricas de massa da QV (Fator E, Economia atómica, Eficiência de massa), bem como de energia (Intensidade de energia) e de tempo (Intensidade de tempo).
As avaliações do projeto por professores e estudantes sugerem que é exequível introduzir, nos currículos de química, uma abordagem desta segundo a QV. Todos os recursos desenvolvidos para o projeto estão publicados para utilização futura pelos professores,[1] com informações mais detalhadas acerca da QV e seu ensino em “Pedagogia da Química Verde - Educação para a Sustentabilidade”[4].
Agradecimentos: Os autores agradecem à Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva o financiamento do projeto PEC123 do programa Escolher Ciência.
MGTCR, JRMP e TCMP receberam apoios da União Europeia (FEDER, fundos através COMPETE) e Fundos Nacionais (FCT), projeto Pest-C/EQB/LA0006/2013.
[1] Introdução do Ensino da Química Verde, como Suporte da Sustentabilidade, no Ensino Secundário. http://educa.fc.up.pt/quimicaverde_projeto_escolas, acedido em 04/2015.
[2] Atividades laboratoriais do projeto ciência viva PEC123. http://educa.fc.up.pt/experiencias_seccoes.php?area=+Atividades+laboratoriais+Ci%EAncia+Viva&ciclo=4, acedido em 04/2015.
[3] Ribeiro, M. G. T. C.; Costa, D. A.; Machado, A. A. S. C. Green Chem Lett Rev 2010, 3, 149.
[4] Pedagogia da Química Verde - Educação para a Sustentabilidade. http://pedagogiadaquimicaverde.fc.up.pt, acedido em 04/2015.
http://xxivenspq.eventos.chemistry.pt/images/BOOK_of_abstracts_XXIVSPQ_Coimbra_2015.pdf
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