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M. Gabriela T. C. Ribeiro, Dominique A. Costa, Bruna Faria, A. Neves, Adélio Machado, Estrela Verde uma métrica de verdura para avaliação de experências laboratoriais, XXI Encontro Nacional da SPQ, Univ. do Porto, Junho, 2008, livro de resumos, 300.
2008-06-13
Autores:
M. Gabriela T. C. Ribeiro
Dominique A. Costa
Bruna Faria
A. Neves
Adélio A. S. C. Machado *
Instituições:
REQUIMTE, Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
*Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Resumo:
Quando se consideram os objectivos societários gerais do tema aglutinador deste encontro, “Química e Inovação”, surge inevitavelmente como primeiro objectivo o Desenvolvimento Sustentável. A perseguição da Sustentabilidade pela química é realizada proactivamente pela Química Verde (QV, em sentido lato, incluindo a Engenharia Verde) e impõe que aquela ciência seja ensinada segundo esta nova postura. Neste contexto, iniciou-se neste Departamento uma linha de actividade dirigida à implementação do ensino da QV no ensino secundário. Para instilar nos estudantes a nova mentalidade de praticar a química, o ensino experimental desta deve adoptar experiências que envolvam intencionalmente como objectivo o aumento da verdura e que evidenciem como é possível concretizá-lo por meio da realização paralela de versões tradicionais e com verdura acrescida. Para implementação da QV é necessário realizar a aferição da verdura, uma grandeza muito complexa, cuja avaliação passa pela utilização de ferramentas e métricas apropriadas (p.ex. [1]). Para utilização simples a nível elementar, para avaliação da verdura das experiências de química, nomeadamente de reacções químicas, tem-se em construção uma nova métrica semiquantitativa, gráfica, a chamada “Estrela Verde” (“GreenStar”), na qual se consideram globalmente os Doze Princípios da QV [2]. A métrica consiste em avaliar a verdura referente a cada um destes, numa escala de 1 a 3, por meio de critérios pré-definidos e representar os resultados num gráfico de estrela (quanto mais cheia for a estrela, maior é a verdura). A Estrela Verde será exemplificada pela análise da verdura da síntese laboratorial do sulfato de tetraminocobre(II), que faz parte do programa actual da disciplina de Física e Química do 11º ano do Ensino Secundário (é a única experiência de química preparativa realizada no 10º e 11º anos) em função do modo como é realizada (macro/microescala) e tendo em vista a sua “optimização verde”. Os resultados serão comparados com os obtidos pela EcoScale, uma outra métrica recentemente introduzida com o mesmo fim de avaliar as experiências de síntese no laboratório [3].
Referências
[1] A. A. S. C. Machado, Métricas da Química Verde – A Produtividade Atómica, QUIMICA 107 (2007) 47-55. [2] P. T. Anastas e J. C. Warner, Green Chemistry, Oxford UP, 1998, p. 30.
[3] K. van Aken, L. Strekowski e L. Patiny, EcoScale, a Semi-quantitative Tool to Select an Organic Preparation Based on Economical and Ecological Parameters, Beilstein J. Org. Chem. 2(3) (2006) 1-7.
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